A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou, na última quarta-feira (22), a inclusão do Complexo do Maracanã na lista de bens pertencentes ao governo estadual que poderão ser vendidos.
Além do estádio — palco de duas finais de Copa do Mundo (1950 e 2014) —, o complexo abrange também a chamada Aldeia Maracanã, um prédio histórico em ruínas que já abrigou o Museu do Índio e atualmente é ocupado por algumas famílias indígenas.
O Projeto de Lei Complementar nº 40/2025, de autoria do Poder Executivo, relaciona 48 imóveis estaduais que devem ser alienados, com o duplo objetivo de reduzir custos de manutenção e gerar receita para os cofres públicos. Na versão original do texto, o Maracanã, localizado na zona norte do Rio de Janeiro, não estava incluído.
De acordo com o projeto, uma “parcela substancial” desses imóveis encontra-se desocupada. Na justificativa, o governador Cláudio Castro afirma que a proposta busca “racionalizar o uso do patrimônio imobiliário estadual e aprimorar a gestão dos bens públicos”.